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domingo, 17 de maio de 2009

Como funciona o Nintendo DS


O que acontece quando um dos maiores fabricantes de produtos eletrônicos do mundo faz um lance para ficar à frente dos concorrentes na vanguarda da indústria de jogos eletrônicos portáteis? Inovação.

A última novidade da Nintendo não é um processador maior e mais rápido. A última incursão da Nintendo no mercado de aparelhos portáteis (que ela praticamente domina graças ao lendário Game Boy) é o modelo DS. DS significa tanto double screen (tela dupla) como developer's system (sistema do desenvolvedor) e é uma junção de um Game Boy com um PDA, com uma função extra de mensagens de telefone celular.


E o novo companheiro do DS, o DS Lite, tem toda a glória de aparelho portátil do DS mais as telas brilhantes e um volume menor, além de ser mais leve e mais fácil de carregar.

Então qual é a grande sacada do pequeno DS? À primeira vista, parece apenas um Game Boy um pouco maior com duas telas. No entanto, com sua lista detalhada de pioneirismos em aparelhos portáteis, ele abre um leque de possibilidades para os desenvolvedores de jogos.

•duas telas LCD de 3 polegadas (7,5 cm) capazes de renderizações em 3D
•capacidade de tela sensível, com caneta especial (na tela inferior)
•porta para microfone
•dois tipos de conectividade sem fio, IEEE 802.11 e um protocolo proprietário da Nintendo

A corrida dos portáteis
Com o Game Boy e o Game Boy Advance reinando como campeões absolutos dos jogos portáteis, é surpreendente que a Nintendo tenha escolhido concorrer contra seus próprios produtos com este novo sistema.
A Nintendo dominou o mercado de consoles para jogos domésticos graças ao revolucionário NES. Mas a Sony, a gigante dos aparelhos eletrônicos, decidiu assumir essa liderança no início dos anos 90.

Com os produtos dominantes PlayStation e o PlayStation 2 da Sony, a Nintendo viu diminuir substancialmente sua participação em um mercado que era quase exclusivamente seu. O segredo da Sony? Ir atrás dos antigos jogadores, particularmente homens com o dinheiro necessário para comprar jogos que podiam custar até US$ 60 ou US$ 70 cada, com recursos como reprodução de DVD e jogos com material voltado para adultos. A arma da Sony? O compact disc, que ela antecipou como o padrão industrial emergente para a mídia. Enquanto o resto da indústria mudou dos volumosos cartuchos plásticos para os CDs em um esforço para alcançar a Sony, a Nintendo ficou para trás.

Agora, a Sony está determinada a retirar a Nintendo da liderança do mercado de portáteis da mesma forma com o PSP, o PlayStation Portátil. Ele possui gráficos que nada devem ao PlayStation 2 e capacidade de suportar vídeo e áudio através de um novo tipo de minidisco.

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